Os violinos que vêm do lixo

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As gavetas de um velho guarda-roupas de araucária se uniram ao pedaço de uma mesa de imbuia. Juntas, sob a forma de um violino, agora tocam Beethoven e Bach.
Assim, os móveis descartados em um terreno baldio se transformam em música no extremo leste de São Paulo.
Desde 2009, quando começou a frequentar aulas de luteria --construção de instrumentos musicais--, David Rocha, 20, busca no lixo a madeira para montar seus próprios instrumentos.
"O tampo desse violão clássico é de abeto, uma madeira da Europa parecida com o pinho. Veio de uma caixa de bacalhau da Noruega que eu peguei no Mercadão", explica o jovem músico, na oficina de luteria.
Com a madeira que encontra, David já construiu um alaúde, um cavaquinho, um bandolim, uma rabeca e outro violão, barroco.
O interesse pela música vem desde criança, quando assistia, pela televisão, aos concertos da Sala São Paulo. Aos 16, ele aprendeu a tocar em uma igreja evangélica.
Determinado a montar um violino só para ele, David encontrou nos móveis descartados um meio para isso.
"Cada madeira que eu encontrava, mostrava para o professor, para saber se servia", conta David. Ele cursa o último ano do ensino médio e hoje é monitor da oficina de luteria durante a tarde.
Pelo trabalho, ele recebe uma bolsa de R$ 450 da Fundação Tide Setúbal, que promove o curso no Galpão de Cultura e Cidadania de São Miguel Paulista.
Como não segue as rígidas especificações usadas na fabricação do violino, o que David fabrica é chamado de rabeca-violino, uma versão mais rústica do instrumento.
"Ele obteve um resultado de qualidade muito rápido para quem está começando", elogia Fábio Vanini, professor da oficina de luteria.
"A vantagem de ele usar as madeiras do lixão é que elas passaram pela prova do tempo, não vão mudar mais suas características", diz o luthier.


Por Antonio FranciscoOs violinos que vêm do lixo
acessado em 31 de julho de 2012 

Doe seu Lixo por Música

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Acontece no dia 21 próximo, na praça da Apoteose, no Rio de Janeiro o primeiro show do planeta pago com lixo reciclável.
A ONG Doe Seu Lixo , com o objetivo de alavancar a conscientização sobre a importância da reciclagem e da coleta seletiva do lixo para a cidade do Rio de Janeiro e para o planeta, promoverá o evento que pretende levar a cidade ao Guinnes Book como o primeiro evento dessa categoria no mundo.
Com atrações como Fernanda Abreu, Charlie Brown Jr. Dona Ivone Lara, Dj Marlboro, Carlinhos Brown e Moraes Moreira, entre muitos outros, a festa está marcada para as 20Hs e para conseguir o seu ingresso basta acessar o hotsite doe seu lixo por música  e fazer a sua inscrição. Lá você também encontrará mais informações sobre atrações, apresentadores, sobre a ONG Doe Seu Lixo e, também, sobre como separar o seu lixo reciclável .


Por Coris, Doe seu Lixo por Música 
acessado em 28 de julho de 2012 

Esculturas de Roupas e restos de pano !

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Os artistas cubanos Alain Guerra e Neraldo de la Paz criaram a exposição Guerra de la Paz. Eles criam esculturas e instalações com roupas de todos os tipos, mas principalmente usadas e descartadas O conceito é ter a essência de varias pessoas em uma peça só, já que são realmente roupas usadas.
Bonecos, arco-íris, plantas, animais e até explosões atômicas são reproduzidas com os agasalhos, calças e blusas recolhidas pela dupla, que conciliam com cuidado e habilidade as mais diversas texturas e cores.
Eles quererem destacar a grande quantidade de lixo produzido pelas sociedades contemporâneas, influenciadas cada vez mais pela cultura material.


CRÉDITOS:GUERRA DE LA PAZ


Elaboração da Apresentação !

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Aqui um vídeo elaborado pelo membro do nosso grupo Matheus Andrade !



O que é Reutilizar?

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Reutilizar consiste em usar um produto mais do que uma vez, sem que este sofra qualquer tipo de alteração ou processamento complexo (sendo apenas limpo) e independentemente do facto de se lhe atribuir a mesma função ou não. Ainda que não se encontre uma forma imediata para a reutilização, muitos produtos devem ser considerados como reutilizáveis devendo ser, por isso, guardados para um momento posterior.
O processo de reutilização pode ser levado a cabo de duas formas: reutilizando os produtos em casa (reutilização caseira/ doméstica) ou levando-os de novo à fábrica onde serão posteriormente reutilizados (reutilização industrial). No entanto, o tipo que iremos desenvolver mais é a reutilização doméstica, já que no caso da industrial, o processo de reutilização não está realmente nas nossas mãos.
Procedendo agora a uma análise comparativa com os outros 2 R’s, podemos aferir o seguinte: a reutilização é uma forma de redução, já que os produtos permanecem mais tempo em uso antes de serem descartados, sendo poupadas matérias-primas e energia; por outro lado a reutilização (neste caso industrial) é também um processamento que pode ocorrer sobre um determinado material após este ter sofrido reciclagem. Por exemplo, a matéria-prima resultante da reciclagem de determinados produtos sofre Reutilização Pós-Reciclagem.




                                                                                                 Créditos: Reutilizar, qual o segredo ?

Reutilizar, qual o segredo?

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A Reutilização é uma atitude que se promove de uma forma bastante individual (ou no seio de pequenos grupos, como uma família), pelo que tudo aquilo que se possa produzir a partir de matéria usada, decorre meramente da imaginação, da necessidade de cada um e da finalidade que cada um lhe quer dar.



                                                                    Créditos: Reutilizar, qual o segredo ?

O som que vem do lixo…

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A coleta seletiva tem sido um assunto cada vez mais discutido pela sociedade brasileira. Tal questionamento tem permitido uma nova percepção sobre o tema e principalmente, tem gerado ações significativas, porém ainda pequenas diante da gravidade de agressões que o meio ambiente vem sofrendo.
Na Escola Nilton Lins, vários projetos vem sendo desenvolvidos a cerca do tema, na tentativa de sensibilizar toda a comunidade escolar sobre a importância do que chamamos de (carbono-zero), atitudes por parte de empresas que se comprometem a compensar a agressão gerada ao planeta e neste contexto, priorizamos a seleção do lixo e o descarte de forma coerente.
No projeto Música com Arte, os alunos do ensino fundamental I, têm praticado de forma bem criativa a reutilização desses materiais. As turmas são orientadas a selecionar, higienizar e destinar o lixo de modo correto.
Segundo o professor de Música Michael Ribeiro, é indispensável mostrar para os alunos, a importância da reutilização, do manejo correto e principalmente, da possibilidade criativa de reutilizar latas, garrafas tipo pet, madeira, canos de PVC e demais utensílios que certamente, iriam para o lixão da cidade.
Na primeira parte do projeto, as crianças trouxeram os materiais e aprenderam qual a forma correta de separar e higienizar, na próxima fase, os alunos com o auxilio do professor, irão construir alguns instrumentos de percussão que serão utilizados pelos próprios alunos nas aulas de música, facilitando o aprendizado, a noção de ritmo, cadencia e principalmente, a percepção musical. Agora, é só aguardar os resultados dessa grande festa musical.
                                                         

                                                                    CRÉDITOS:Blog Escolas Nilton Lins 

Sons que vêm do lixo .

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Com a sua atenção, senhoras e senhores, essa é a primeira banda reciclável de Lages – diz o regente. Ele faz a apresentação, puxa um  grito de guerra, levanta o braço e o show começa. E que show! Com alguns detalhes a serem aperfeiçoados, é fato, mas com uma história e um toque de emoção que arrancam aplausos e lágrimas do público.A Banda Reciclagem é a prova de que muita coisa que está no lixo pode ser aproveitada. Mais do que isso: que o sonho de uma criança, a união e a força de vontade são capazes de transformar vidas e melhorar a realidade de uma comunidade pobre. 
Há pouco mais de duas semanas, os professores da Escola de Educação Básica Jorge Augusto Neves Vieira, do Bairro Pisani, um dos mais carentes e problemáticos de Lages, ouviram batidas que vinham dos fundos do prédio. De início, o barulho incomodou. Mas, à medida que foi ficando maior, foi ganhando agradável ritmo, e os professores resolveram ver quem estava por trás daquele batuque. 

E qual não foi a surpresa quando viram que os responsáveis eram pequenos garotos e que o som vinha de latas, galões de plástico e pedaços de pau. Perguntados sobre quem os ensinou, surpreenderam ao dizer que aprenderam sozinhos. Alunos da escola, com idades entre oito e 12 anos, foram convidados pela direção para formar uma banda e representar a instituição nos desfiles alusivos à Independência do Brasil.









                                                                                      CREDITOS : Setor Reciclagem 

Música e Inclusão Social

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Tirar música do lixo é o objetivo do percussionista portoalegrense, Pedro Henrique Sena Souza. O músico é o criador do projeto Reciclave, ministrando oficinas onde ensina a transformar em instrumentos de percussão o que para muitos não tem utilidade. Latinhas de cerveja e refrigerante, garrafas de long neck,  garrafas pet, palitos de churrasquinho, madeira, entre outros objetos, todos viram instrumentos musicais nas mãos de Sena. 
  Desenvolvo esse projeto por amor; não tenho a pretensão de me tornar famoso ou ter o maior número de acessos em vídeos do YouTube. Quero apenas ensinar minha arte, tirar som dos mais diversos objetos, ampliando a consciência ecológica e inclusão social de crianças e adolescentes”, relata Sena. Seu primeiro contato com a música foi aos 12 anos, quando ganhou um violão. O músico aprendeu a tocar sozinho o instrumento, tomando gosto pela arte. Daí em diante foi um pulo para conhecer e aprender outros instrumentos musicais, como guitarra, baixo e bateria. Senna integrou diversas bandas, descobrindo que poderia transformar material reciclável em instrumentos de percussão, e dessa forma aliar consciência ecológica ao trabalho musical. 
Sena lembra que em 2009 passou a utilizar instrumentos confeccionados por ele próprio em shows. Já no início de 2011, criou um projeto paralelo em que acompanhava um violonista com seus instrumentos de sucata, tirando diferentes sonoridades, em uma fase de experimentações. Esse foi o degrau que o levou ao aperfeiçoamento e a desenvolver oficinas de percussão com material reciclável.
  A primeira oficina ministrada oficialmente por Sena ocorreu no dia 29 de outubro, no Parque Germânia, em Porto Alegre, reunindo um número expressivo de participantes. A divulgação do evento foi feita pelo próprio músico nas redes sociais Facebook, Twitter e Orkut. Desde que começou a reciclar lixo para confecção dos instrumentos, Sena utiliza a Internet como ferramenta de divulgação do seu trabalho. No site do YouTube, por exemplo, é possível encontrar vídeos onde ele demonstra como tirar diversas sonoridades de um mesmo objeto. "Tenho seguidores até em outros países, que assistiram a meus vídeos e me procuram para troca de informações e também para me parabenizar pelo trabalho", destaca.
  Até o final deste ano, a ideia do percussionista é ministrar mais quatro oficinas para crianças e adolescentes, em diferentes bairros e comunidades de Porto Alegre. Uma ótima oportunidade para praticar a reciclagem e ajudar essas pessoas a desenvolver a percepção musical, combinando a atividade de artesanato ao contato com o meio ambiente, uma vez que todas as oficinas são realizadas ao ar livre.
  As oficinas de percussão em material reciclável têm diferenciação de acordo com a idade dos participantes. A confecção dos instrumentos é ensinada apenas para os alunos mais velhos, pois existe o risco de as crianças se machucarem com as latas e objetos cortantes. Assim o músico prepara todo material antes da realização da oficina, e ensina apenas percussão, com o material já pronto.
  Além do projeto Reciclave, atualmente Sena é integrante da Banda Sopros ao Vento. Ele conta que aos poucos pretende utilizar os instrumentos recicláveis nos shows, para mostrar ao público que é possível tirar som dos mais variados objetos. 

Contatos com Pedro Sena podem ser feitos através do e-mail: shitahenrique@hotmail.com.



                                                                       CRÉDITOS: Portoweb-Tambor